Ressurgindo das cinzas. Ou melhor, da quarta-feira de cinzas...
Ano começando (passou o Carnaval, finalmente), resolvi tomar vergonha na cara e mais uma vez tentar tornar este espaço um pouco mais ativo. Mesmo que eventualmente eu escreva pouquinho, fale de coisas mais pessoais do que propriamente acadêmicas e tal.
Cogitei, por exemplo, começar justificando minha tradicional ausência carnavalesca, revelando que adoro o período de festas porque os cinemas estão vazios e a casa tranqüila pra escutar jazz, ler e escrever – de fato, aproveitei pra concluir minha atrasadíssima monografia de especialização. No entanto, este ano, pela primeira vez, cogitei a possibilidade de mudar a minha fantasia costumeira que sempre uso em blocos como “Enquanto Isso na Sala de Justiça” , que é a de Homem-Invisível, pra exercitar um pouco minha criatividade dentro do espírito de Momo (nota para não-pernambucanos e outros alienígenas: o bloco sai todo ano no domingo de Carnaval em Olinda e tem como mote para as fantasias o tema de super-heróis e outros personagens de ficção). No fim das contas, só imaginei fantasias que muito pouquíssima gente ia entender – e menos gente ainda ia achar engraçado. Pensei em, tipo, tirar onda com a febre de fantasias baseadas no filme Tropa de Elite (2007) e a figura do seu protagonista, o Capitão Nascimento, e criar a minha prória: uma longa barba branca, capa, avental de couro e boina, portando uma besta carregada com uma flecha de desentupidor de pia, me apresentando como o “Capitão Renascimento”, líder da Tropa Elíptica, numa referência obscura a Leonardo da Vinci. Ainda bem que poupei todo mundo disto.
Mas eu disse que ia escrever pouquinho e sobre coisas não-acadêmicas apenas “eventualmente’, de modo que aproveitei uma reportagem que li na Época na semana passada pra retomar algumas reflexões acerca das fronteiras entre ficção e documentário, antevistas num artigo que escrevi na especialização e que aqui apresento em versão bem reduzida e adaptada à perspectiva do blog. Para não me delongar demais e suscitar uma maior interatividade, vou me centrar mais em levantar questões do que propriamente respondê-las, omitindo justamente a parte das conclusões e uma certa viagem que considero acadêmica demais para este espaço. Vamos ver no que dá...
Cogitei, por exemplo, começar justificando minha tradicional ausência carnavalesca, revelando que adoro o período de festas porque os cinemas estão vazios e a casa tranqüila pra escutar jazz, ler e escrever – de fato, aproveitei pra concluir minha atrasadíssima monografia de especialização. No entanto, este ano, pela primeira vez, cogitei a possibilidade de mudar a minha fantasia costumeira que sempre uso em blocos como “Enquanto Isso na Sala de Justiça” , que é a de Homem-Invisível, pra exercitar um pouco minha criatividade dentro do espírito de Momo (nota para não-pernambucanos e outros alienígenas: o bloco sai todo ano no domingo de Carnaval em Olinda e tem como mote para as fantasias o tema de super-heróis e outros personagens de ficção). No fim das contas, só imaginei fantasias que muito pouquíssima gente ia entender – e menos gente ainda ia achar engraçado. Pensei em, tipo, tirar onda com a febre de fantasias baseadas no filme Tropa de Elite (2007) e a figura do seu protagonista, o Capitão Nascimento, e criar a minha prória: uma longa barba branca, capa, avental de couro e boina, portando uma besta carregada com uma flecha de desentupidor de pia, me apresentando como o “Capitão Renascimento”, líder da Tropa Elíptica, numa referência obscura a Leonardo da Vinci. Ainda bem que poupei todo mundo disto.
Mas eu disse que ia escrever pouquinho e sobre coisas não-acadêmicas apenas “eventualmente’, de modo que aproveitei uma reportagem que li na Época na semana passada pra retomar algumas reflexões acerca das fronteiras entre ficção e documentário, antevistas num artigo que escrevi na especialização e que aqui apresento em versão bem reduzida e adaptada à perspectiva do blog. Para não me delongar demais e suscitar uma maior interatividade, vou me centrar mais em levantar questões do que propriamente respondê-las, omitindo justamente a parte das conclusões e uma certa viagem que considero acadêmica demais para este espaço. Vamos ver no que dá...
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